sexta-feira, 25 de junho de 2010

Introdução

Em 1895 ocorreu a descoberta do raio X, como conseqüência vários pesquisadores ficaram curiosos em saber sobre a existência de outras radiações.
Em 1896 O francês Henri Becquerel a partir de seus estudos descobre a radioatividade. Em primeiro momento ele decide verificar se uma chapa fotográfica, embrulhada em papel preto, era impressionada pela radiação da substância fosforescente (a característica dessa substancia é continuar iluminada depois de um determinado tempo, depois de ser iluminada), com isso colocou varias substancias exposta à luz do sol, em seguida colocou sobre a chapa. A única substancia que vingou foi o urânio. Com esse resultado Becquerel supôs que esse urânio depois de ficar exposto no sol torna-se fosforescente, e assim podendo emitir radiação invisível que atravessassem o papel.
Mas sua suposição não estava correta, Becquerel em um dia colocou em uma gaveta, uma chapa fotográfica em um meio escuro e embrulhado em um papel negro, contendo urânio, e percebeu o aparecimento de manchas. Assim pode constatar que o próprio composto emitia raios capazes de ultrapassarem o papel negro e manifestar-se sobre a chapa fotográfica.
Em 1898 A polonesa Marie Sklodowska Curie descobre a existência de outra substancia radioativa, o tório. Depois disso passa a suspeitar a existência de diversas substancias radioativa desconhecida. Depois de muito estudo ela conclui que a radioatividade não era propriedade dos compostos daqueles dois metais, mas,era um fenômeno atômico, característico dos átomos desses metais. Expondo essa descoberta ela acaba com a ultima teoria de becquerel.Com o passar do tempo, novas experiências, incógnitas vão surgindo e no final Curie com seu marido Pierre Curie, descobrem o polônio e depois de alguns meses descobre o rádio, uma substancia ainda mais radioativa.
Em 1898 Ernest Rutherford, utiliza uma tela fluorescente para estudar uma determinada matéria radioativa, usando como materiais placas metálicas eletricamente carregadas.Com isso ele constata a existência de dois tipos de radiações: A alfa, formada de cargas positivas, uma vez que seu feixe é atraído pela placa negativa. E a beta, formada por cargas negativas, uma vez que seu feixe é atraído pela placa positiva. Percebe também que as partículas alfa sofrem um desvio menor, supondo uma massa maior, e as partículas beta sofrem um desvio maior, supondo uma massa menor, mostrando que quanto maior for a massa de uma partícula, mais difícil será alterar sua trajetória.
Em 1900 Paul Villard, na França, descobre uma outra forma de radioatividade que não apresenta carga elétrica, sendo nomeada de radiação gama.


Fonte: http://efisica.if.usp.br/moderna/radioatividade/historico/

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