sexta-feira, 25 de junho de 2010
Apresentação
Para que tanto desespero?
Esse blog abrange o assunto físico denominado "Radiação", o mesmo é gerenciado pelo grupo de física do 3º ano A do Colégio Notre Dame Rainha dos Apóstolos, grupo esse composto por Ana Carolina Brasil, Bárbara Anna Santarello, Laís Tomé Capriolli, Rebeca Mario Martins e Vitória de Bellis.
Esperamos que gostem do conteúdo apresentado nessa página, para que assim, possam compreender de maneira mais simples, abolindo de vez o sofrimento, uma parte da matéria que causa tanto desespero em muitos estudantes, a física.
Introdução
Em 1895 ocorreu a descoberta do raio X, como conseqüência vários pesquisadores ficaram curiosos em saber sobre a existência de outras radiações.
Em 1896 O francês Henri Becquerel a partir de seus estudos descobre a radioatividade. Em primeiro momento ele decide verificar se uma chapa fotográfica, embrulhada em papel preto, era impressionada pela radiação da substância fosforescente (a característica dessa substancia é continuar iluminada depois de um determinado tempo, depois de ser iluminada), com isso colocou varias substancias exposta à luz do sol, em seguida colocou sobre a chapa. A única substancia que vingou foi o urânio. Com esse resultado Becquerel supôs que esse urânio depois de ficar exposto no sol torna-se fosforescente, e assim podendo emitir radiação invisível que atravessassem o papel.
Mas sua suposição não estava correta, Becquerel em um dia colocou em uma gaveta, uma chapa fotográfica em um meio escuro e embrulhado em um papel negro, contendo urânio, e percebeu o aparecimento de manchas. Assim pode constatar que o próprio composto emitia raios capazes de ultrapassarem o papel negro e manifestar-se sobre a chapa fotográfica.
Em 1898 A polonesa Marie Sklodowska Curie descobre a existência de outra substancia radioativa, o tório. Depois disso passa a suspeitar a existência de diversas substancias radioativa desconhecida. Depois de muito estudo ela conclui que a radioatividade não era propriedade dos compostos daqueles dois metais, mas,era um fenômeno atômico, característico dos átomos desses metais. Expondo essa descoberta ela acaba com a ultima teoria de becquerel.Com o passar do tempo, novas experiências, incógnitas vão surgindo e no final Curie com seu marido Pierre Curie, descobrem o polônio e depois de alguns meses descobre o rádio, uma substancia ainda mais radioativa.
Em 1898 Ernest Rutherford, utiliza uma tela fluorescente para estudar uma determinada matéria radioativa, usando como materiais placas metálicas eletricamente carregadas.Com isso ele constata a existência de dois tipos de radiações: A alfa, formada de cargas positivas, uma vez que seu feixe é atraído pela placa negativa. E a beta, formada por cargas negativas, uma vez que seu feixe é atraído pela placa positiva. Percebe também que as partículas alfa sofrem um desvio menor, supondo uma massa maior, e as partículas beta sofrem um desvio maior, supondo uma massa menor, mostrando que quanto maior for a massa de uma partícula, mais difícil será alterar sua trajetória.
Em 1900 Paul Villard, na França, descobre uma outra forma de radioatividade que não apresenta carga elétrica, sendo nomeada de radiação gama.
Fonte: http://efisica.if.usp.br/moderna/radioatividade/historico/
Em 1896 O francês Henri Becquerel a partir de seus estudos descobre a radioatividade. Em primeiro momento ele decide verificar se uma chapa fotográfica, embrulhada em papel preto, era impressionada pela radiação da substância fosforescente (a característica dessa substancia é continuar iluminada depois de um determinado tempo, depois de ser iluminada), com isso colocou varias substancias exposta à luz do sol, em seguida colocou sobre a chapa. A única substancia que vingou foi o urânio. Com esse resultado Becquerel supôs que esse urânio depois de ficar exposto no sol torna-se fosforescente, e assim podendo emitir radiação invisível que atravessassem o papel.
Mas sua suposição não estava correta, Becquerel em um dia colocou em uma gaveta, uma chapa fotográfica em um meio escuro e embrulhado em um papel negro, contendo urânio, e percebeu o aparecimento de manchas. Assim pode constatar que o próprio composto emitia raios capazes de ultrapassarem o papel negro e manifestar-se sobre a chapa fotográfica.
Em 1898 A polonesa Marie Sklodowska Curie descobre a existência de outra substancia radioativa, o tório. Depois disso passa a suspeitar a existência de diversas substancias radioativa desconhecida. Depois de muito estudo ela conclui que a radioatividade não era propriedade dos compostos daqueles dois metais, mas,era um fenômeno atômico, característico dos átomos desses metais. Expondo essa descoberta ela acaba com a ultima teoria de becquerel.Com o passar do tempo, novas experiências, incógnitas vão surgindo e no final Curie com seu marido Pierre Curie, descobrem o polônio e depois de alguns meses descobre o rádio, uma substancia ainda mais radioativa.
Em 1898 Ernest Rutherford, utiliza uma tela fluorescente para estudar uma determinada matéria radioativa, usando como materiais placas metálicas eletricamente carregadas.Com isso ele constata a existência de dois tipos de radiações: A alfa, formada de cargas positivas, uma vez que seu feixe é atraído pela placa negativa. E a beta, formada por cargas negativas, uma vez que seu feixe é atraído pela placa positiva. Percebe também que as partículas alfa sofrem um desvio menor, supondo uma massa maior, e as partículas beta sofrem um desvio maior, supondo uma massa menor, mostrando que quanto maior for a massa de uma partícula, mais difícil será alterar sua trajetória.
Em 1900 Paul Villard, na França, descobre uma outra forma de radioatividade que não apresenta carga elétrica, sendo nomeada de radiação gama.
Fonte: http://efisica.if.usp.br/moderna/radioatividade/historico/
Radioatividade
Radioatividade:
É um fenômeno pelo qual os núcleos atômicos sofrem transformações e emitem radiações, podendo, nesse processo, formar novos elementos químicos.
Raios emitidos:
-Partículas Alfa: com carga positiva e grande massa. Ernest Rutherford demonstrou que essas partículas eram o núcleo de um átomo de hélio (constituídas de dois prótons e dois nêutrons)
-Partícula beta: com cargas negativas e praticamente sem massa. Os elétrons.(um nêutro se desintegra formando um próton, um elétron e um neutrino)
-Raio gama: com carga neutra e sem massa (ou seja, energia).
Primeira lei da radioatividade: (inglês Frederick Soddy)
Quando um átomo radioativo emite uma partícula (alfa), seu numero atômico diminui de 2 unidades e seu número de massa diminui de 4 unidades.
As leis tornam-se evidentes depois da descoberta da estrutura nuclear do átomo.
Como essa partícula alfa é constituída de 2 prótons e 2 nêutrons teremos a diminuição de 2 prótons e dois nêutrons. E como conseqüência sua massa diminuirá 4 unidades.
Segunda lei da radioatividade: (Soddy, Fajans e Russel)
Quando um átomo radioativo emite uma partícula (beta) seu número atômico aumenta de uma unidade, e seu número de massa permanece constante.
Sempre que um elétron sai do núcleo, resulta que um neutro se transforma em próton que permanece no núcleo, com isso o numero atômico aumenta em uma unidade e a massa permanece a mesma pois diminui um nêutron mas em seu lugar parece um próton sem alterar a contagem de próton mais nêutron.
Famílias radioativas:
Urânio: Família urânio-rádio em que o pai é o urânio, e o último elemento, estável é o isótopo do chumbo.
Actínio: Família do actínio em que o pai é o urânio, sendo o actínio um elemento intermediário da família. O elemento estável da família é um terceiro isótopo do chumbo.
Tório: Família do tório em que o pai é o tório, e o último elemento, estável, um isótopo do chumbo.
²³8U (urânio)...................................... ²06Pb
9 2
²³5U (actínio)...................................... ²07Pb
9 2
²³²Th (tório)...................................... ²08Pb
9 0
Família radioativa é o conjunto de átomos que estão relacionadas por sucessivas desintegrações.
-Velocidade de desintegração:
∆t= tempo decorrido para que apareça a diferença ‘’∆n’’
∆n= diferença entre o número de átomos inicial e final (∆n= n0 – n)
*depois de um determinado tem teremos ‘’n’’ átomos que ainda não emitiram nenhuma partícula.
Fonte: Físico-Química 2008 - Coleção Objetivo Sistema de Métodos de Aprendizagem
Corpo Negro
Toda energia que incide e absorvida, e a mesma e emitida.Todo corpo negro absorve toda radiação incidida sobre ele, independente do comprimento de onda, direção e estado de polarização, essa radiação também não é refletida. E o corpo esta em equilíbrio térmico (temperatura constante e homogenia), mecânico (pressão constante), radiativo (toda radiação que entra no corpo é igual ao que sai), químico (todas as reações são balanceadas).
Corpo possui uma pequena abertura em sua parede. Toda a radiação incidente nesta abertura é absorvida, visto que a possibilidade de ser refletida dentro do corpo de forma a voltar pelo mesmo orifício é muito pequena. Por essa razão, a abertura é perfeitamente “negra”. A radiação que sai pela abertura alcançou equilíbrio térmico com o material que constitui o corpo. Essa radiação emitida pela abertura é denominada radiação de corpo negro e tem as seguintes características:
- É isotrópica (sistema que suas propriedades físicas independem da direção considerada, ou seja, suas propriedades são as mesmas em qualquer direção).
- não polarizada (vários elétrons oscilando independentemente, emitindo radiação)
- independe da constituição e da forma do corpo em questão
- depende apenas da temperatura do corpo e do comprimento de onda da radiação.
Fonte: http://www.fisica.ufs.br/CorpoDocente/egsantana/cuantica/negro/radiacion/radiacion.htm
Constante de Planck
A constante de Planck, representada por h, é uma das constantes fundamentais da Física, usada para descrever o tamanho dos quanta. Essa contante tem um papel fundamental na teoria da Mecânica quântica, e aparece sempre que fenômenos relacionados à esta são estudados.
Tem o seu nome em homenagem a Max Planck, um dos fundadores da Teoria Quântica. O seu valor (em unidades do sistema internacional) é de aproximadamente:
h = 6,6260693(11) x 10-34 J . s
Uma das utilizações para esta constante é na equação que permite determinar a energia do fóton. Essa equação traduz-se pela seguinte fórmula:
E = h . ν
em que:
E = energia do fóton, denominada quantum;
h = constante de Planck;
ν = frequência da radiação (Letra do alfabeto grego, que tem som de "niu")
Historicamente, o nascimento da Mecânica Quântica, situa-se no momento em que Max Planck explica o mecanismo que faz com que os átomos radiantes produzam a distribuição de energia observada. Em 1900, ele lançou a hipótese de que a distribuição de energia de osciladores atômicos não é contínua. Assim o espectro de radiação térmica pode ser explicado se o espaço entre os níveis de energia é proporcional à freqüência de oscilação (quantização da energia). Ele estabeleceu que a Lei de Planck adequava-se para todos os comprimentos de onda extraordinariamente bem. Ao deduzir esta lei, ele considerou a possibilidade da distribuição de energia eletromagnética sobre os diferentes modos de oscilação de carga na matéria.
Planck assumiu a essa quantização, cinco anos depois de Albert Einstein ter sugerido a existência de fótons como um meio de explicar o efeito fotoelétrico. Ele acreditava que a quantização aplicava-se apenas ao que hoje conhecemos como átomos, e não assumindo as propriedades de propagação da Luz em pacotes discretos de energia. Além disto, Planck não atribuiu nenhum significado físico a esta suposição, mas não acreditava que fosse apenas um resultado matemático que possibilitou uma expressão para o espectro emitido pelo corpo negro a partir de dados experimentais dos comprimentos de onda. Com isto Planck pôde resolver o problema da catástrofe do ultravioleta encontrada por Rayleigh e Jeans que fazia a radiança tender ao infinito quando o comprimento de onda aproximava-se de zero. É importante observar também que para a região do visível a fórmula de de Planck pode ser aplicada pela aproximação de Wien e da mesma forma para temperaturas maiores e maiores comprimentos de onda podemos ter também a aproximação dada por Rayleigh e Jeans.
Fontes: http://www.explicatorium.com/Constante-de-Planck.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constante_de_Planck
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Planck_da_Radia%C3%A7%C3%A3o
http://www.fisica.ufs.br/CorpoDocente/egsantana/cuantica/negro/radiacion/radiacion.htm
http://fma.if.usp.br/~everton/personal/iniciacao/fismod01/node17.html
Planck assumiu a essa quantização, cinco anos depois de Albert Einstein ter sugerido a existência de fótons como um meio de explicar o efeito fotoelétrico. Ele acreditava que a quantização aplicava-se apenas ao que hoje conhecemos como átomos, e não assumindo as propriedades de propagação da Luz em pacotes discretos de energia. Além disto, Planck não atribuiu nenhum significado físico a esta suposição, mas não acreditava que fosse apenas um resultado matemático que possibilitou uma expressão para o espectro emitido pelo corpo negro a partir de dados experimentais dos comprimentos de onda. Com isto Planck pôde resolver o problema da catástrofe do ultravioleta encontrada por Rayleigh e Jeans que fazia a radiança tender ao infinito quando o comprimento de onda aproximava-se de zero. É importante observar também que para a região do visível a fórmula de de Planck pode ser aplicada pela aproximação de Wien e da mesma forma para temperaturas maiores e maiores comprimentos de onda podemos ter também a aproximação dada por Rayleigh e Jeans.
Fontes: http://www.explicatorium.com/Constante-de-Planck.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constante_de_Planck
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Planck_da_Radia%C3%A7%C3%A3o
http://www.fisica.ufs.br/CorpoDocente/egsantana/cuantica/negro/radiacion/radiacion.htm
http://fma.if.usp.br/~everton/personal/iniciacao/fismod01/node17.html
A cor dos metais aquecidos.
O calor é energia em trânsito. Essa energia é transportada por meio de ondas eletromagnéticas na frequência do infravermelho. Na transmissão de calor por radiação, esse fato é mais evidente.
Todos os corpos emitem radiação, basta terem uma temperatura. A única diferença entre luz e calor é a freqüência da radiação. As radiações de calor (infravermelhas) estão entre as freqüências de 1011Hz a 4.1014Hz, as radiações luminosas estão no curto intervalo de 4.1014Hz a 8.1014Hz.
Todos os corpos emitem infravermelho. Quando um corpo absorve mais do que emite, ele se aquece.
É graças à radiação que há vida na Terra, pois é por radiação que o calor do Sol chega a Terra.
As garrafas térmicas um funcionamento bastante interessante. As paredes da garrafa térmica são duplas e prateadas. As paredes duplas são separadas por praticamente um vácuo, de tal forma que as trocas de calor por condução ou convecção, são minimizadas, pois elas precisam de um meio material para ocorrer. Já as paredes prateadas minimizam as trocas de calor por radiação, fazendo assim com que o liquido dentro da garrafa não perca nem receba calor.
A cor dos metais aquecidos
Quando um composto metálico é aquecido numa chama, arde, dando a esta uma cor particular e específica para cada substância. Isto acontece porque o calor da chama excita os electrões dos átomos originando transições electrónicas em que há libertação de energia sob a forma de radiação (por outros palavras, há emissão de radiação ), quando os electrões dos átomos regressam ao estado fundamental. Metais diferentes originam cores de radiações diferentes na chama e estas cores identificam o metal.
A radiação emitida por um átomo durante o teste da chama é apenas parte do processo. O átomo emite uma vasta gama de radiações diferentes, quando é aquecido, mas só algumas são visíveis. As outras frequências de radiação são detectadas por um espectroscópio (ao ser colocado diante das chamas coloridas ) que regista o espectro de emissão atómica. É a impressão digital de um átomo. Cada elemento tem uma estrutura electrónica única, por vezes semelhante, mas nunca igual, que confere ao elemento toda a unicidade, podendo assim ser reconhecido pelas cor da sua chama e pelas cores do seu espectro. Por isso cada elemento ou substância tem um espectro diferente
-Quando submetemos o cloreto de sódio à chama do bico de Bunsen, esta apresenta uma cor amarela intensa.
- Quanto ao nitrato de chumbo, quando submetido à chama, apresenta uma cor azul esbranquiçada.
Finalmente, o ferro em pó cuja chama é descrita em termos de "faíscas" alaranjadas apresenta o seguinte espectro: muitas riscas, algumas delas não distinguíveis de vermelho, laranja, (principalmente estas duas cores) verde, azul, anil e violeta.
Se as soluções apresentam uma determinada cor é porque, quando atravessadas por um feixe de luz branca, têm a capacidade de absorver certas cores do espectro visível. A sua cor depende da sobreposição de cores que a atravessam sem serem absorvidas. Nestas soluções são os íons nelas presentes que são responsáveis por essa absorção diferenciada da cor.
As substâncias quando sujeitas a altas temperaturas (à chama, por exemplo) emitem chamas características com um espectro de emissão característico que permite reconhecer a presença dos diferentes elementos que compõem a amostra. Cada risca da luz emitida nos testes de chama pelas diferentes substâncias, corresponde à emissão de uma radiação de frequência e comprimento de onda característico e bem definido. Tal acontece, pois, quando a radiação electromagnética interage com a matéria troca com esta quantidades de energia bem quantificadas. Cada elemento tem a sua estrutura electrónica e esta resulta do equilíbrio de cada electrão, das forças de natureza eléctrica a que está sujeito: a atractiva do núcleo atómico e as repulsivas dos outros electrões presentes, o que leva a que os electrões se distribuam por níveis de energia, ocupando só determinadas zonas em torno do núcleo, conferindo assim uma estrutura electrónica única.
A transição entre os vários estados de energia acontece quando a luz, radiação electromagnética, interage com o electrão do átomo. As riscas observadas nos espectros de emissão correspondem, então, às radiações emitidas quando o electrão transita de um estado para outro de menor energia.
Então, se as riscas do espectro dependem dos electrões, quanto maior o número de electrões de valência mais riscas irá ter o espectro, ou seja, mais complexo é o espectro. Este facto verificou-se na nossa actividade. O caso do ferro, que é o elemento com mais electrões de valência e é o que, também, tem um espectro com mais riscas, mais complexo.
Podemos estabelecer as seguintes conclusões:
• Nos espectros de absorção, é a sobreposição das cores não absorvidas que confere a cor das soluções;
• Nos espectros de emissão, é a sobreposição das cores emitidas que confere a cor das chamas;
• Cada espectro é característico de uma substância e permite identificá-la.
Fonte: http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Espectros/Espectros.html
Todos os corpos emitem radiação, basta terem uma temperatura. A única diferença entre luz e calor é a freqüência da radiação. As radiações de calor (infravermelhas) estão entre as freqüências de 1011Hz a 4.1014Hz, as radiações luminosas estão no curto intervalo de 4.1014Hz a 8.1014Hz.
Todos os corpos emitem infravermelho. Quando um corpo absorve mais do que emite, ele se aquece.
É graças à radiação que há vida na Terra, pois é por radiação que o calor do Sol chega a Terra.
As garrafas térmicas um funcionamento bastante interessante. As paredes da garrafa térmica são duplas e prateadas. As paredes duplas são separadas por praticamente um vácuo, de tal forma que as trocas de calor por condução ou convecção, são minimizadas, pois elas precisam de um meio material para ocorrer. Já as paredes prateadas minimizam as trocas de calor por radiação, fazendo assim com que o liquido dentro da garrafa não perca nem receba calor.
A cor dos metais aquecidos
Quando um composto metálico é aquecido numa chama, arde, dando a esta uma cor particular e específica para cada substância. Isto acontece porque o calor da chama excita os electrões dos átomos originando transições electrónicas em que há libertação de energia sob a forma de radiação (por outros palavras, há emissão de radiação ), quando os electrões dos átomos regressam ao estado fundamental. Metais diferentes originam cores de radiações diferentes na chama e estas cores identificam o metal.
A radiação emitida por um átomo durante o teste da chama é apenas parte do processo. O átomo emite uma vasta gama de radiações diferentes, quando é aquecido, mas só algumas são visíveis. As outras frequências de radiação são detectadas por um espectroscópio (ao ser colocado diante das chamas coloridas ) que regista o espectro de emissão atómica. É a impressão digital de um átomo. Cada elemento tem uma estrutura electrónica única, por vezes semelhante, mas nunca igual, que confere ao elemento toda a unicidade, podendo assim ser reconhecido pelas cor da sua chama e pelas cores do seu espectro. Por isso cada elemento ou substância tem um espectro diferente
-Quando submetemos o cloreto de sódio à chama do bico de Bunsen, esta apresenta uma cor amarela intensa.
- Quanto ao nitrato de chumbo, quando submetido à chama, apresenta uma cor azul esbranquiçada.
Finalmente, o ferro em pó cuja chama é descrita em termos de "faíscas" alaranjadas apresenta o seguinte espectro: muitas riscas, algumas delas não distinguíveis de vermelho, laranja, (principalmente estas duas cores) verde, azul, anil e violeta.
Se as soluções apresentam uma determinada cor é porque, quando atravessadas por um feixe de luz branca, têm a capacidade de absorver certas cores do espectro visível. A sua cor depende da sobreposição de cores que a atravessam sem serem absorvidas. Nestas soluções são os íons nelas presentes que são responsáveis por essa absorção diferenciada da cor.
As substâncias quando sujeitas a altas temperaturas (à chama, por exemplo) emitem chamas características com um espectro de emissão característico que permite reconhecer a presença dos diferentes elementos que compõem a amostra. Cada risca da luz emitida nos testes de chama pelas diferentes substâncias, corresponde à emissão de uma radiação de frequência e comprimento de onda característico e bem definido. Tal acontece, pois, quando a radiação electromagnética interage com a matéria troca com esta quantidades de energia bem quantificadas. Cada elemento tem a sua estrutura electrónica e esta resulta do equilíbrio de cada electrão, das forças de natureza eléctrica a que está sujeito: a atractiva do núcleo atómico e as repulsivas dos outros electrões presentes, o que leva a que os electrões se distribuam por níveis de energia, ocupando só determinadas zonas em torno do núcleo, conferindo assim uma estrutura electrónica única.
A transição entre os vários estados de energia acontece quando a luz, radiação electromagnética, interage com o electrão do átomo. As riscas observadas nos espectros de emissão correspondem, então, às radiações emitidas quando o electrão transita de um estado para outro de menor energia.
Então, se as riscas do espectro dependem dos electrões, quanto maior o número de electrões de valência mais riscas irá ter o espectro, ou seja, mais complexo é o espectro. Este facto verificou-se na nossa actividade. O caso do ferro, que é o elemento com mais electrões de valência e é o que, também, tem um espectro com mais riscas, mais complexo.
Podemos estabelecer as seguintes conclusões:
• Nos espectros de absorção, é a sobreposição das cores não absorvidas que confere a cor das soluções;
• Nos espectros de emissão, é a sobreposição das cores emitidas que confere a cor das chamas;
• Cada espectro é característico de uma substância e permite identificá-la.
Fonte: http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Espectros/Espectros.html
Segurança e Medicina no trabalho
Quando pensamos em radiação, logo nos vem à lembrança o poder destruidor das bombas atômicas ou o perigo das usinas nucleares. Mas a fonte mais comum de radiação é a própria luz solar. No cotidiano, estamos em contato com várias outras fontes de radiação: refrigeradores, secadores, microondas etc... Outras fontes são geradas pela emissão de ondas de rádio, televisão e celular. Existem radiações ionizantes e não ionizantes.
Estes dois tipos de radiação, pode-se dizer que as radiações não ionizantes são radiações de baixa freqüência, como por exemplo, a luz visível, infravermelho, microondas, freqüência de rádio, radar, ondas curtas e ultrafrequências (celular). As radiações ionizantes são as mais perigosas e de alta freqüência, como por exemplo, os Raios X, Raios Gama (emitidos por materiais radioativos) e os raios cósmicos. Ionizar significa tornar eletricamente carregado. Quando uma substância ionizável é atingida por esses raios, ela se torna carregada eletricamente. A exposição à radiação ionizante pode danificar nossas células e afetar o nosso material genético (DNA), causando doenças graves, levando até à morte.
O maior risco da exposição à radiação ionizante é o câncer. O perigo maior está nas áreas operacionais das usinas. Os maiores problemas são os rejeitos radioativos, que podem contaminar o solo e seus lençóis d’água e o risco de vazamento. O vazamento da Usina de Tchernobyl, em 1986, na antiga União Soviética, fez milhares de vítimas. Em 1979, houve vazamento na usina de Three Miles Islands, nos EUA.
No Brasil, um acidente em Goiânia, em 1987, levou à morte várias pessoas que tiveram contato com uma ampola de Césio-147, encontrada num lixo hospitalar.
Temos que saber que quanto maior a dose de radiação recebida por uma pessoa, maior a chance dela desenvolver câncer. A maioria dos tipos de câncer só aparecem muitos anos depois da dose de radiação ser recebida, normalmente de 10 a 40 anos.
Há evidências de que qualquer exposição à radiação pode causar danos à saúde. Isto é, não existe nível de exposição seguro ou sem risco. Qualquer atividade que explore, manipule, produza ou utilize material radioativo gera resíduos radioativos, principalmente mineração de produtos radioativos e geração de energia nuclear. Vários processos industriais, atividades militares e pesquisas científicas, além de setores da medicina e odontologia, geram subprodutos que incluem produtos radioativos.
O princípio básico da proteção radiológica ocupacional, estabelece que todas as exposições devem ser mantidas tão baixas quanto possível. As doses individuais (trabalhadores e indivíduos do público) não devem exceder os limites anuais estabelecidos pela norma NE-3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Os trabalhadores nessas atividades têm o direito de receber equipamentos especiais de proteção, como por exemplo: aventais e monitores individuais, do tipo dosímetros para medir a radiação no ambiente de trabalho. O direito é assegurado em convenções internacionais e pela legislação brasileira. Eles também têm direito a aposentadoria especial.
A saúde dos trabalhadores deve ser avaliada a cada 6 meses, com realização, inclusive, de hemograma completo. Os resultados desses exames devem ser guardados, pois são fundamentais para o seu acompanhamento.
A leucopenia (baixa de glóbulos brancos), a anemia e/ou a baixa de plaquetas, além de outras alterações nas células do sangue, são sinal de alarme. O trabalhador afetado deve ser afastado imediatamente da exposição.
Fonte: http://segurancanotrabalho.eng.br/artigos/sj_radiacao.html
O que a radiação causa em um ser vivo?
A radiação ataca as células do corpo individualmente, fazendo com que os átomos que compõem as células sofram alterações em sua estrutura. As ligações químicas podem ser alteradas, afetando o funcionamento das células. Isso, por sua vez, provoca com o tempo conseqüências biológicas no funcionamento do organismo como um todo; algumas conseqüências podem ser percebidas a curto prazo, outras a longo prazo.; às vezes vão apresentar problemas somente os descendentes (filhos, netos) da pessoa que sofreu alguma alteração genética induzida pela radioatividade.
Os efeitos da radioatividade no ser humano dependem da quantidade acumulada no organismo e do tipo de radiação. A radioatividade é inofensiva para a vida humana em pequenas doses, mas, se a dose for excessiva, pode provocar lesões no sistema nervoso, no aparelho gastrintestinal, na medula óssea, etc., ocasionando por vezes a morte (em poucos dias ou num espaço de dez a quarenta anos, através de leucemia ou outro tipo de câncer).
Existem vários tipos de radiação; alguns exemplos: partículas alfa, partículas beta, nêutrons, raios X e raios gama. As partículas alfa, por terem massa e carga elétrica relativamente maior que as outras citadas, podem ser facilmente detidas, até mesmo por uma folha de papel; elas em geral não conseguem ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo assim praticamente inofensivas. Entretanto, podem ocasionalmente penetrar no organismo através de um ferimento ou por aspiração, provocando lesões graves.
Em suma , na pratica , a radiação ao nível das moleculas:
- pode passar "direto" pela molecula (pouco provavel)
-pode ionizar uma molecula tornando-a reativa com outras moleculas
-pode gerar calor.
-pode até destruir uma molecula ou átomo.
Ao nível das células:
-Pode destruir uma celula.
-Pode tranforma-la em cancer.
-pode alterar seu material genetico.
-Pode somente trazer leves danos.
Ao nivel do organismo:
-Pode queima-lo
-Pode fazer ocorrer uma cascata inflamatoria. Causando disfunção do orgão.
-Pode transformar em cancer.
-Pode ocorrer erro genetico passado ás genrações posteriores
A exposição de um ser humano à uma alta dose de radiação, pode dar origem a inúmeros efeitos imediatos. Alguns deles aparecem abaixo:
- Cérebro: Danos cerebrais podem causar delírio, convulsões e morte.
- Olhos: Danos nos olhos podem provocar catarata.
- Boca: Lesões à boca podem incluir úlceras bucais.
- Estômago e Intestino: Estômago e intestino quando lesados, provocam náuseas e vômitos. Infecções intestinais podem levar à morte.
- Fetos: Danos à criança em gestação podem incluir retardo mental, particularmente se a exposição à radiação ocorrer no início da gravidez.
- Ovários e Testículos: Danos aos ovários (ou testículos) provocam esterilidade ou afetam os filhos que o indivíduo possa vir a ter.
- Medula Óssea: Lesões na medula óssea podem conduzir hemorragias ou comprometer o sistema imunológico.
- Vasos Sanguíneos: Ruptura dos vasos sanguíneos leva à formação de hematomas.
Fontes:
http://www.siteatomico.hpg.ig.com.br/02_04.html; 06/04/2010 às 20h
http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_16.htm; Há aproximadamente dois anos atrás.
"Principios de física em radiodiagnostico" - Colégio Brasileiro de Radiologia
http://www.energiatomica.hpg.ig.com.br/Bio.html; 06/04/2010 às 19h30
Tragédia - Chernobyl
No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com reator 4. A intenção era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu.
Entre outros erros, os funcionários envolvidos no epis[odio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Césio-137, elemento químico de grande poder radioativo.
Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo que contaminou uma quilométrica região atmosférica. Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.
Ao terem ciência do que havia acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Além disso, foi necessário que aproximadamente 45.000 pessoas fossem prontamente retiradas do território diretamente afetado.
Para alguns especialistas, a dimensões catastróficas do acidente nuclear de Chernobyl poderiam ser menores caso esse modelo de usina contasse com cúpulas de aço e cimento que protegessem o lugar. Não por acaso, logo após as primeiras ações de reparo, foi construído um “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear
Buscando sanar definitivamente o problema da contaminação, uma equipe de projetistas hoje trabalha na construção do Novo Confinamento de Segurança. O projeto consiste no desenvolvimento de uma gigantesca estrutura móvel que isolará definitivamente a usina nuclear de Chernobyl. Dessa forma, a área do solo contaminado será parcialmente isolada e a estrutura do sarcófago descartada.
Apesar de todos estes esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atin gidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas. Por meio dessas informações, vários ambientalistas se colocam radicalmente contra a construção de outras usinas nucleares.
Fontes: http://www.brasilescola.com/historia/chernobyl-acidente-nuclear.htm
http://www.youtube.com/watch?v=BS2_RL_CzQc
Césio - 137 no Brasil
23 anos se passaram, e o acidente de Goiânia em 1987 é considerado o pior acidente radiológico em área urbana da história.
4 Mortos inicialmente.
Cerca de 60 mortos posteriormente, entre funcionários que realizaram a limpeza do local, funcionários da Vigilância Sanitária de Goiânia e vítimas altamente contaminadas.
628 vítimas contaminadas diretamente e reconhecidas pelo Ministério Público, entre eles policiais militares, bombeiros, vizinhos e familiares. A associação de Vítimas do Césio-137 estima que mais de 6 mil pessoas foram atingidas pela radiação.
No dia 10 de setembro de 1987, Kardec Sebastião dos Santos, Wagner Mota Pereira e Roberto Santos Alves, catadores de ferro-velho em Goiânia, começam a desmontar e retirar por partes, um aparelho de radioterapia abandonado no prédio desativado do Instituto Goiânio de Radioterapia.
Três dias depois, O aparelho composto por um revestimento de chumbo de 304 kg, uma blindagem de 120 kg, e uma parte de platina que continha uma bomba com césio-137 para radioterapia, passa pelas casas de Roberto e Wagner, na rua 57 (Centro de Goiânia), onde começa a ser desmanchado. A cápsula de césio é perfurada.
Dia 18 de Setembro, a peça é vendida para um ferro-velho, na rua 26-A, onde é desmontada a marrtadas e o césio é fragmentado e dispersado. Seu proprietario, Devair Ferreira, se enconta com o que encontrou em seu interior: um pozinho azul que brilhava no escuro, o Césio-137.
No dia seguinte, Devair leva o Césio para casa, e o material vira atração para a família e os amigos. Muitos deles ganham de presente um pouco de pó e, assim, tragicamente, o Césio-137 vai se espalhando. O irmão Ivo Ferreira leva um pouco de Césio no bolso e sua filha de 6 anos, Leide das Neves Ferreira, ingere algumas partículas com pão.
No dia 22 de Setembro, o outro irmão de Devair, Odesson Alves Ferreira, tem contato com o Césio. Ele coloca em sua mão um fragmento do tamanho de um grão de arroz. Na época, Odesson era motorista de ônibus e transportava cerca de mil pessoas por dia. A parte dianteira do ônibus, que ele dirigia, foi posteriormente destruída e aterrada com o lixo radiotivo do acidente.
Cerca de 6 dias após, Maria Gabriela Ferreira, esposa de Devair, desconfia dos problemas de saúde da família e leva uma amostra do material, com a ajuda de um funcionário de ferro-velho, para a Vigilância Sanitária de Goiânia, a amostra fica sobre uma cadeira. Ao mesmo tempo, médicos do Hospital de Doenças Tropicais, suspeitam que a causa das lesões é radiação, e alertam um físico sobre o caso, que decide investigar.
No dia seguinte, munido com um medidor de radiação, o físico vai até a Vigilância Sanitária e consegue impedir que bombeiros joguem o material em um rio próximo à cidade. Imediatamente, a Secretaria de Saúde do Estado é avisada e técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear chegam à cidade, dando o alerta. A Rua 57 é interditada. Nos dias subsequentes, centenas de pessoas são levadas ao Estádio Olímpico, para uma triagem e medição de contaminação. De um grupo de 249 pessoas, cerca de 120 foram descontaminadas e liberadas. O restante, 129 pessoas, passaram a ser monitoradas. Deste grupo, 79 tinham contaminação externa e 14 já estavam com o quadro clínico muito agravado, sendo removidas para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Neste grupo, estavam as quatro primeiras vítimas fatais do acidente.
Para descontaminar a área, as autoridades enviam policiais e bombeiros sem nenhuma proteção e sem informação para isolar a área. Muitos deles se contaminaram e apresentam problemas de saúde nos anos subsequentes.
As vítimias da contaminação com o Césio-137 têm suas casas e todos os seus pertences, inclusive animais, destruídos e levados para um aterro a céu aberto, na cidade de Abadia de Goiás. Posteriormente, os dejetos de Abadia de Goiás foram aterrados.
No dia 23 de outubro, morre a primeira vítima do Césio, Leide das Neves, de 6 anos, em decorrência da contaminação aguda por radiação. No mesmo dia, sua tia, Maria Gabriela das Graças Ferreira, mulher de Devair, também morre. Elas são enterradas em caixões com 700 kg de chumbo. Há confusão no cemitério, já que mais de 2 mil pessoas com pedras e tijolos queriam impedir o enterro, por medo e desinformação.
No dia seguinte, morrem a terceira e a quarta vítimas, Israel Batista dos Santos, de 22 anos, e Admilson Alves Souza, 17 anos, ambos funcionários do ferro-velho de Devair.
A irresponsabilidade da CNEN.
A CNEN, Comissão Nacional de Energia Nuclear, responsável pela segurança e fiscalização de atividades nucleares no Brasil, reagiu ao acidente com o Césio-137 de forma improvisada. A CNEN não tinha estrutura de técnicos ou segurança para executar a descontaminação do local. Por isso, contrata trabalhadores da empresa Crisa, que fazia obras públicas, para demolir, colocar o entulho contaminado em galões e carregar os caminhões. Os cerca de 200 trabalhadores que fizeram a demolição e o transporte do material, não tinham nenhum treinamento ou informação acerca dos riscos a que foram expostos.
A energia nuclear é perigosa. Chernobyl e o caso do Césio em Goiânia são apenas alguns dos inúmeros acidentes que marcam a história da energia
Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/nuclear/
Conclusão
Em física, radiação é a propagação da energia por meio de particulas ou ondas. Todos os corpos emitem radiação, basta estarem a uma determinada temperatura.
Radioatividade é um fenômeno pelo qual os núcleos atômicos sofrem transformações e emitem radiações, podendo, nesse processo, formar novos elementos químicos.
Existem várias leis para explicar como há a ação da radioatividade, e a consequência da mesma é muito devastadora, tendo como exemplos claros a tragédia de Chernobyl e do Césio 137. Ambas nos mostram as proporções desastrosas as quais a radioatividade é capaz de gerar nos seres humanos. Dentre outros efeitos, quando em contato com seres vivos, a radioatividade pode causar cancer e mutações genéticas nas futuras gerações.
Toda essa tragédia pode ser evitada. Desde que o governo e as pessoas se conscientizem do poder de destruição de produtos radioativos, e consequentemente, se preocuparem, por exemplo, em relação ao lixo radioativo e aos lugares onde o mesmo pode ser depositado, uma vez que essa é a situação mais frequente de contaminação.
Radioatividade é um fenômeno pelo qual os núcleos atômicos sofrem transformações e emitem radiações, podendo, nesse processo, formar novos elementos químicos.
Existem várias leis para explicar como há a ação da radioatividade, e a consequência da mesma é muito devastadora, tendo como exemplos claros a tragédia de Chernobyl e do Césio 137. Ambas nos mostram as proporções desastrosas as quais a radioatividade é capaz de gerar nos seres humanos. Dentre outros efeitos, quando em contato com seres vivos, a radioatividade pode causar cancer e mutações genéticas nas futuras gerações.
Toda essa tragédia pode ser evitada. Desde que o governo e as pessoas se conscientizem do poder de destruição de produtos radioativos, e consequentemente, se preocuparem, por exemplo, em relação ao lixo radioativo e aos lugares onde o mesmo pode ser depositado, uma vez que essa é a situação mais frequente de contaminação.
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